Portugal teve um ano em cheio. Ganhámos a Eurovisão, o Centeno foi eleito para o Eurogrupo e para finalizar, ganhámos seis distinções atribuídas pela World Travel Awards. Entre outras, Portugal foi considerado o “Melhor Destino do Mundo” e Lisboa o “Melhor Destino para City Break". Creio que estamos de parabéns! É a Lisboa que vou dedicar este post. Passei por lá poucos dias depois da cidade ter ganho este prémio. Propus-me um desafio de tentar assumir o papel de um turista. Ao contrário do que me é habitual, não fui a Lisboa de passagem ou com um propósito pessoal ou profissional, o que nos leva a queimar etapas e apenas fugir ao trânsito. A intenção era estar em Lisboa como quem vem de fora para a visitar. O que é que alguém que vem de fora gostaria de sentir, ver e viver?
Lisboa está imparável. A requalificação do património, junto com o aparecimento de novas atrações, faz um "casamento" entre a tradição e o moderno. Como é impossível ver tudo numa cidade grande como Lisboa num prazo de tempo pequeno, há que fazer opções e escolher o que mais nos agrada ou que nos parece mais interessante. Todos temos gostos e preferências específicas. No meu caso optei por tentar ver uma Lisboa que se tenha mantido igual ao que era antes do crescimento do turismo. Uma Lisboa tradicional (ou pelo menos da ideia que eu tenho do que isso poderá ser).
O dia em Lisboa começa numa pastelaria de bairro. Segue-se um passeio a pé pelas Avenidas Novas e Saldanha até ao Mercado 31 de Janeiro. Das lojas cosmopolitas ao mercado popular. Pessoas às compras, a entrar e sair, vendedores de peixe e caixas de gelo. A manhã passa e é hora de almoçar. A fome aperta e não há melhor sítio para comer peixe fresco do que na cantina do próprio mercado. É um sítio simples que serve o melhor peixe cozido de Lisboa, seguido dum pudim flan numa pequena forma de alumínio, à antiga portuguesa.
Apanha-se o metro e ruma-se ao ao Chiado. Elevador de Santa Justa, ver as ruínas do Carmo, passar pela Benard e Brasileira, uma olhadela à Havaneza e sobe-se o Largo de Camões, com destino a Santa Catarina. No percurso entre o Chiado e o miradouro (para tirar uma foto sobre o rio Tejo), a Manteigaria é obrigatória para comer um pastel de nata quente. São uma autêntica tentação estes pastéis, para mim os melhores que já comi (a Manteigaria não é tradicional, mas desculpa-se esse "defeito"). Agora vamos de elétrico (o 28) e faz-se o percurso pelas ruas entre o Chiado e a Graça, que estreitam entre Alfama e São Vicente de Fora, com peripécias típicas, como os passageiros saírem do elétrico para retirarem um carro, à força de braços, que impedia a passagem.
Jantar num restaurante emblemático de Lisboa, a Cervejaria Ramiro. Apesar da expansão do 1º andar, ainda mantém o aspecto tradicional na sala do R/C. Sempre uma fila à porta, mas a rotação das mesas é rápida. Somos atendidos com rapidez e alegria. Marisco sem igual acompanhado de um portuguesíssimo pão torrado com manteiga. Também é tradição finalizar a refeição com um prego no pão (coisa que já não fui capaz).
A noite acaba no Bairro Alto, na Adega do Ribatejo. Não… não para jantar novamente. Vou ao som do fado e sou convidada a entrar por um empregado de mesa. Depois de entrar percebo que não era empregado, era um fadista! Há vários, que se substituem (alguns até deixam de servir às mesas ou saem da cozinha para cantar). O ambiente é familiar e o fadista que me convidou acabou sentado à minha mesa. A desabafar que Lisboa já não é o que era… Se ele tem razão? Conto-vos num outro post. Como diz o provérbio: Não há bela sem senão.
Portugal has had a quite a year. We won the Eurovision contest, Mr. Centeno (our Finance Minister) was elected to the Eurogroup and to round up the year, we won six awards at the World Travel Awards. Among other things, Portugal was considered "Best Destination in the World" and Lisbon was "Best Destination for City Break". I believe that congratulations are in order! I took on a challenge on portraying the role of a tourist. Unlike what I usually do, I did not went to Lisbon with a personal or professional purpose, which usually leads us to do things quickly and just try to outdo the traffic. My intention was to visit Lisbon as one who comes from abroad. What does someone like that likes to feel, see, live?
Lisbon is unstoppable. The renewal of heritage buildings and areas, along with the surge of new attractions, does make a graceful mix between tradition and modernity. As it is impossible to see everything in a big city like Lisbon in a short time, you have to make choices and I chose the one that appeals to me or that seems more interesting to me. We all have specific tastes and preferences. In my case I opted to try to see a Lisbon that has remained the same as it was before the growth of tourism. A traditional Lisbon (or at least the idea that I have of what this might be).
We start the day at a neighborhood pastry shop. Followed by a walk through Avenidas Novas and Saldanha up to 31 January Market. From cosmopolitan shops to a popular market. People shopping, getting in and out, fish vendors and ice boxes. The morning has gone and it is already lunch time. Hunger shows its beautiful head and there is no better place to eat fresh fish than in the market's own canteen. It is a simple place that serves the best bolied fish of Lisbon, followed by a cream caramel pudding in a small aluminum casing, the old Portuguese way.
Take the tube and go to Chiado. Santa Justa elevator, see the ruins of Carmo, pass by Benard and Brasileira, a glance at Havaneza and up to Camões square, bound for Santa Catarina. On the route there (aiming for a photo of the river Tagus), Manteigaria is mandatory to eat an egg tart. These are a real temptation, for me the best I have ever eaten (Manteigaria is not traditional, but this "flaw" is easily pardoned). Now we take the tram (number 28) and the route takes us through the streets between Chiado and Graça, which get narrow between Alfama and São Vicente de Fora, with typical incidents as the passengers themselves moving a badly parked car (human force is useful after all), which prevented the tram from pursuing its course.
Dining at an "historical site" restaurant in Lisbon, Ramiro. Despite the additions at the first floor, the ground floor it still retains the traditional look. There is always a queue at the door, but we get in quickly. Service is fast and we are greeted with smiles and good humour. Unsurpassed quality seafood with a side of a very Portuguese buttered toast. It is also traditional to finish the meal with a steak sandwich (sadly for me...I was not able to eat anything else).
The night ends at Bairro Alto, at "Adega do Ribatejo" restaurant. No ... not dinner again. I hear the sound of "Fado" and I am invited to enter by a waiter. After entering I realize that he was not really a waiter, he was a singer! There are several singers that take turns (some of them even stop serving the tables or get out of the kitchen in order to sing). The atmosphere is familiar and the singer who invited us ended up sitting at our table... he starts to say that Lisbon is no longer the way it was ... is he right? We'll talk about that in another post. As the old saying tells us, a beautiful thing is never perfect.
adoorreeiii muito este post, gostava de ter mais oportunidades de ir a lisboa😍 Segui o teu blog, ele esta incrível, Parabéns! ❤ Passa pelo meu e deixa a tua opinião 🤗 https://spotglight.blogspot.com
Super amei conhecer um pouquinho da cidade, super linda hein rsrs.
ResponderEliminarDeu vontade de poder conhecer rsrs;
https://blogdajenny2014.blogspot.com.br/
adoorreeiii muito este post, gostava de ter mais oportunidades de ir a lisboa😍
ResponderEliminarSegui o teu blog, ele esta incrível, Parabéns! ❤
Passa pelo meu e deixa a tua opinião 🤗 https://spotglight.blogspot.com
Mil e um beijinhos da Gabi 😘
nota-se na tua cara que estavas mesmo feliz :)
ResponderEliminare adorei de morte o teu outfit <3
beijinhos
http://umacolherdearroz.blogspot.pt/